sábado, 25 de setembro de 2010

Partida de xadrez

           Nós, professores, participamos de uma partida com a maioria dos lances já decidida.  As autoridades de Ensino definem as regras do jogo e as estratégias para ganhá-lo.
Como numa partida de xadrez, elas não mostram seus planos logo de início e cada jogada é calculada e importante na conquista de território e poder.
Desde os primeiros movimentos, visando benefícios individualistas e ganhos futuros, "provocam" o debilitamento de nossa defesa com ameaças indiretas, às vezes por imprudência, outras por não pensar nas consequências a longo prazo. 
Neste jogo, nós somos meros peões, soldados na frente da batalha e nossos destinos são determinados por esses interesses, pouco importando se com isso nossas vidas serão mexidas e reviradas pelo avesso.  
Nossos passos são demarcados, somos pressionados e atacados como forma de diminuir nossa força. Programados para acatar e seguir as ordens, seremos aos poucos engolidos pelo sistema. De mãos atadas, sem poder de intervenção.
O que devemos fazer para reverter esta situação?
Não devemos perder esta oportunidade para lutar por várias razões: Primeiro: reunir nossas forças e agir em conjunto, cada um se apoiando no outro, pois só assim conseguiremos resultados significativos. Segundo: Não vamos recuar nem nos retirar do jogo. Não deixaremos nos intimidar pelo ataque do adversário. Terceiro: Devemos defender o nosso espaço com unhas e dentes. Não podemos admitir que decidam as nossas vidas de maneira tão leviana.
Esta é a melhor estratégia de se jogar porque se não arriscarmos nada, não conseguiremos obter nem, no pior dos casos, um empate.

             Um abraço
                                          

Um comentário:

  1. Aliás, como no jogo de xadrez, quando o peão chega na última casa e escolhe se transformar em outra peça de maior calibre (como Rainha e bispo, por exemplo). Na educação ocorre o mesmo, um ex- professor que vira Coordenador pedagógico ou vai para direção joga igual a peça que se transformou, ou seja, ele age conforme as regras do cargo e esquece que um dia foi peão.
    Professor Tiburcio

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